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Ioga ajudaria na recuperação de um infarto

A inclusão dessa atividade na reabilitação de vítimas de ataque cardíaco traz resultados positivos, segundo novo estudo



Ganhar destaque no Congresso Europeu de Cardiologia em meio a remédios e aparelhos de última geração não é um feito trivial para uma prática milenar. E foi o que aconteceu com a ioga, protagonista de uma pesquisa indiana com 2 470 pessoas que sofreram um infarto.


Já nos primeiros dias após o susto, 1 470 voluntários começaram a experimentá-la diariamente, além de receberem todos os outros cuidados. O treino, que durou três meses, envolvia adotar certas posturas de manhã e reservar um tempo para técnicas de respiração à tarde.


Depois de cinco anos, notou-se uma taxa de mortalidade ligeiramente menor nessa turma, em comparação com a que passou pela reabilitação tradicional.


“A ioga é um exercício leve, o que já seria positivo no início da recuperação. Mas ela ainda traz um componente de relaxamento”, avalia o cardiologista Marcelo Nishiyama, da BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Segundo ele, que acompanhou a apresentação dos dados, em Paris, o estresse eleva o risco de uma segunda pane cardiovascular.


Repouso total é coisa do passado


Há um consenso de que o imobilismo prejudica ainda mais o indivíduo que infartou. “Mesmo quando está na UTI, ele deveria mexer um pouco os membros com o apoio de especialistas”, diz Nishiyama. Conforme vai melhorando, o paciente precisa incorporar progressivamente mais doses de movimento no cotidiano.


A ioga é uma ótima opção, porém não a única. Converse com seu médico sobre caminhadas ou outras modalidades que preferir. Acredite: isso vai afastar outros perrengues.


Ganhar destaque no Congresso Europeu de Cardiologia em meio a remédios e aparelhos de última geração não é um feito trivial para uma prática milenar. E foi o que aconteceu com a ioga, protagonista de uma pesquisa indiana com 2 470 pessoas que sofreram um infarto.


Já nos primeiros dias após o susto, 1 470 voluntários começaram a experimentá-la diariamente, além de receberem todos os outros cuidados. O treino, que durou três meses, envolvia adotar certas posturas de manhã e reservar um tempo para técnicas de respiração à tarde.


Depois de cinco anos, notou-se uma taxa de mortalidade ligeiramente menor nessa turma, em comparação com a que passou pela reabilitação tradicional.


“A ioga é um exercício leve, o que já seria positivo no início da recuperação. Mas ela ainda traz um componente de relaxamento”, avalia o cardiologista Marcelo Nishiyama, da BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Segundo ele, que acompanhou a apresentação dos dados, em Paris, o estresse eleva o risco de uma segunda pane cardiovascular.


Repouso total é coisa do passado


Há um consenso de que o imobilismo prejudica ainda mais o indivíduo que infartou. “Mesmo quando está na UTI, ele deveria mexer um pouco os membros com o apoio de especialistas”, diz Nishiyama. Conforme vai melhorando, o paciente precisa incorporar progressivamente mais doses de movimento no cotidiano.


A ioga é uma ótima opção, porém não a única. Converse com seu médico sobre caminhadas ou outras modalidades que preferir. Acredite: isso vai afastar outros perrengues.


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