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Neuropatia periférica: você está em risco?


A neuropatia é uma doença que afeta os nervos periféricos e se manifesta com dormência e formigamento


Nosso corpo funciona de forma integrada, sabia? São músculos, nervos, ligamentos e demais órgãos que enviam informações e comandos uns para o outros, permitindo que todas nossas atividades aconteçam, desde falar a andar. Mas para garantir o funcionamento dessa rede é preciso cuidar do corpo como um todo, pois essa conexão pode ser interrompida por doenças, como a neuropatia periférica.


A neuropatia é uma condição que acomete o sistema nervoso periférico, ou seja, os nervos responsáveis por levar informações do cérebro e da medula espinhal para o restante do corpo, permitindo a execução de funções e sensações como: dor, calor, reflexos e motricidade.


Por esse motivo, quando o quadro acontece, sintomas como dormência, dor, formigamento, sensação de queimação e fraqueza muscular podem se fazer presentes, principalmente nos membros das extremidades do corpo, caso de mãos, pés e pernas.


Mas será que todos podem ter neuropatia periférica? De modo geral, sim. Por outro lado, alguns grupos estão predispostos a ter a doença por motivos que vão desde hábitos a condições de vida. Confira abaixo quais são eles e como cuidar da saúde dos nervos!


Grupo de risco da neuropatia periférica


Pessoas com diabetes: o diabetes é um dos principais fatores de risco para a neuropatia e chega a representar metade dos casos da doença. A neuropatia diabética acontece porque o diabetes está relacionado ao alto nível de açúcar no sangue que, por sua vez, causa dano aos nervos. Além disso, pessoas com diabetes têm alto nível de estresse oxidativo, o que também é prejudicial para o sistema nervoso.


Alcoolismo e tabagismo: tanto o álcool quanto o cigarro causam danos graves à saúde. No primeiro caso, o alcoolismo pode andar junto a deficiência nutricional e ao próprio tabagismo, além de causar danos ao sistema nervoso como um todo e não só aos nervos periféricos, uma vez que tem efeito tóxico para o corpo. Enquanto o fumo reduz o fluxo sanguíneo e endurece as artérias, aumentando o risco de doenças que atingem os nervos.


Pessoas com deficiência de vitamina B: as vitaminas e os minerais desempenham funções importantes em nosso metabolismo. E no caso das vitaminas do complexo B, os benefícios estão relacionados justamente à saúde dos nervos, portanto, quando há uma deficiência o sistema nervoso pode sofrer as consequências.


Quem tem doenças autoimunes: as doenças autoimunes são aquelas nas quais o sistema imunológico, responsável pelas defesas do corpo, se "confunde" e ataca a si mesmo, destruindo tecidos e células saudáveis.


Entre as doenças dessa categoria que estão relacionadas a neuropatia periférica é possível mencionar o lúpus, a síndrome de Sjogren, a artrite reumatoide e a polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica.


Outros grupos de risco: além dos grupos mencionados acima, quem faz uso de medicamentos muito fortes, como os utilizados em quimioterapia, se expõe a venenos, passa por traumas nos nervos ou tem alguma doença infecciosa, caso da hanseníase, tem o risco aumentado para a neuropatia.


Como cuidar dos nervos e prevenir a neuropatia periférica?


A melhor forma de prevenir a neuropatia periférica é, claro, investir em hábitos saudáveis. Para isso você deve começar evitando, por exemplo, a ingestão excessiva de álcool e abandonando o cigarro.


Além disso, é importante manter a alimentação balanceada para garantir uma nutrição adequada e incluir a prática de atividades físicas na rotina, uma vez que elas ajudam a fortalecer a musculatura e a reduzir a glicose do sangue, por isso é fundamental para quem convive com o diabetes e deseja evitar a neuropatia. Aliás, outra recomendação para quem tem diabetes é manter o acompanhamento médico e fazer o controle do índice glicêmico.


Fonte: minha vida

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