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O que é a 'fadiga da pandemia' e como é possível combatê-la, segundo a OMS


Relatório reconhece exaustão diante da pandemia, mas destaca importância da manutenção de medidas preventivas.


A Covid-19 está cobrando um alto preço emocional em toda a Europa, gerando níveis crescentes de apatia em algumas populações, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS).


Uma pesquisa recente da organização estima que essa "fadiga da pandemia" chega a 60% da população em alguns grupos.

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Muitas pessoas estão se sentindo menos motivadas a seguir comportamentos preventivos depois de conviver por meses com alterações na rotina e incertezas, diz a OMS.

Apesar de cansadas, as pessoas devem manter os esforços para combater o vírus, diz o documento — lavando as mãos, cobrindo o rosto com máscaras e adotando o distanciamento social.

O coronavírus continua se espalhando pelo mundo, com mais de 35 milhões de casos confirmados em 188 países e mais de um milhão de mortes. O médico Hans Henri Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, diz que o cansaço é esperado nesta fase da crise.

"Desde que o vírus chegou ao continente europeu, há oito meses, os cidadãos fizeram enormes sacrifícios para conter a Covid-19." "O custo foi altíssimo, algo que esgotou todos nós, independentemente de onde vivemos ou do que façamos. Nessas circunstâncias, é fácil e natural sentir-se apático e desmotivado, sentir cansaço." "Acredito que seja possível revigorar os esforços para enfrentar os desafios em evolução da Covid-19." Kluge aponta estratégias para nos colocar de volta aos trilhos, colocando o senso comunitário no centro da questão:

O médico destacou como exemplos bem sucedidos desta adaptação as celebrações virtuais do Ramadã e a criação de cinemas flutuantes.

O Reino Unido faz sua própria pesquisa regular com cerca de 2.200 adultos sobre a Covid-19 e comportamentos sociais.

Os dados mais recentes indicam que:

  • Quase nove em cada 10 adultos na Grã-Bretanha afirmam ter informações suficientes sobre como se proteger contra a Covid, número semelhante a junho;

  • Oito em cada dez pessoas que se encontraram com outras disseram que frequentemente ou sempre mantiveram o distanciamento social, como em julho;

  • Mais de nove em cada 10 adultos dizem que usam algum tipo de cobertura para o rosto para retardar a propagação do coronavírus — novamente, semelhante a julho.

Fonte: g1.globo

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